sábado, 27 de março de 2010

E, se começássemos, a “Limpar, GAIA”?

Caro(a) Leitor(a)

Permita-me, que partilhe Consigo, um hábito, que tenho, desde há alguns anos, que é o de ao fim de semana, dar uma “volta” ao nosso município, tendo por objectivo, visualizar e inteirar-me do desenvolvimento que está a decorrer em cada uma das 24 Freguesias.

E, se há freguesias, onde mesmo sem dinheiro, mas com ambição, iniciativa, dinamismo, o desenvolvimento se faz sentir; outras há, (esmagadora maioria), que está tudo (diria), como no final do mandato 2005/2009, ou seja praticamente na mesma, nestes últimos seis meses….

Mas, vem isto a propósito, de uma acção louvável, “apadrinhada”, pelo Sr. Presidente da República, denominada “Limpar, Portugal” e que envolveu mais de 100.000 voluntários.

Sou daqueles que, naquela manhã chuvosa de sábado, participou nesta acção ambiental e que consideram que ser proprietário de um terreno, pinhal, não é só tê-lo a mato, (podendo, inclusivamente, ser um potencial foco de incêndios); é necessário que o proprietário zele, o mantenha limpo (cumprindo, aliás, com a lei, que estipula uma distância mínima aos “vizinhos” de 50 mts; minorando, desta forma, a possibilidade do risco de incêndio); e vedado, (para que os transeuntes, não atirem pela janela do carro, sacos com resíduos urbanos e não só, uma vez que estes também efectuam deposições de “monstros” (televisões, frigoríficos, máquinas de lavar, etc.), assim como, outro tipo de resíduos, por exº: pneus, pára-brisas de viaturas, etc..).

Tudo isto, para Lhe dizer, que é necessário, que, por um lado, os proprietários saibam cuidar os seus bens e por outro, que haja uma maior sensibilização ambiental de toda a comunidade envolvente.

Assim, sugiro que o município avance, em articulação com as juntas de freguesia, as IPSS’s, e outras instituições, com uma acção ambiental, denominada “Limpar, GAIA”.

Esta, além de efectuar uma limpeza efectiva de terrenos, pinhais, lixeiras, orla marítima, enfim, de todos os locais (não autorizados) de deposição de resíduos; faria, também, em articulação com os estabelecimentos de ensino, uma forte e dinâmica campanha de sensibilização ambiental à população, uma vez que não basta limpar uma vez, por ano, é necessário e prudente, evitar que se continue a depositar os resíduos, fora dos sítios próprios, colocando, por vezes, em risco, pessoas e bens.

Hoje em dia, como é do conhecimento generalizado, existem sítios próprios para a recolha de resíduos, podendo estes, serem valorizados/reciclados, eis alguns exemplos:

acumuladores / cartão / equipamentos eléctricos e electrónicos / lâmpadas / material informático / óleos usados, (sejam de cozinha ou de oficina) / papel / pilhas / plástico / resíduos de obras e de demolições / resíduos com mercúrio / tinteiros / tonner’s / vidro.

Como pode constatar, há uma série de resíduos, que podem ser reutilizados e dessa forma, estarmos a contribuir, para a melhoria efectiva desta “nossa casa comum”.

Tendo sempre, por objectivo (bem definido), “Pensar Global, agir local”, ou seja, se desenvolvermos acções de limpeza, e, se terminarmos com cada uma das muitas lixeiras que (ainda) proliferam pelo nosso município; estamos a contribuir, para a melhoria das condições da qualidade ambiental, de todos nós.

Assim, para começar a “Limpar, GAIA”, iniciemos a nível ambiental…

Até breve, com Votos de uma Páscoa Feliz ….

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